E olha só, hoje escrevo a minha carta aberta #3, sobre autoferir-se e escrevo a você com todo o meu coração sobre uma situação que quase sempre ignoramos.
Muitas vezes achamos que autoferir-se é de fato sobre a agressão física, mas o ferimento mais profundo é aquele que deixa cicatrizes na alma, no coração.
E sabe o que é mais dolorido?
O fato desses ferimentos não sangrarem externamente faz com que nos permitamos conviver com eles e com os respectivos agressores! Nesse ponto, nasce então uma chuva de desculpas como: “ah deve ser culpa minha!”, “hoje não tenho forças para lidar com isso!”, “quando eu tiver uma outra possibilidade segura trato isso!”…e o tempo passa, as feridas aumentam, nossa vida passa e nosso sorriso se apaga.
Comigo foi assim!
Sempre fui uma profissional extremamente dedicada e comprometida! Sempre coloquei meus objetivos individuais em segundo plano visando atender ao bem maior, porque acredito de fato que quando o coletivo ganha, cada um, individualmente, também ganha…mas nem sempre funciona assim!
Incrivelmente existem pessoas que ao identificar uma fresta no seu desenvolvimento pessoal usam desta vulnerabilidade para expor seus sentimentos e te tornar suscetível a comparações “permitidas”.
Depois disso, vem um looping de uma corrida insana para alcançar algo que te é proposto como que um desafio, confrontando as suas crenças pessoais.
Mas afinal, você precisa reverter aquela percepção apresentada sobre você e cada vez mais te separa da sua essência!
Isso é autoferir-se!
E dói! Fica gravado …. leva tempos para amenizar!
O que eu quero te dizer é que você não precisa esperar doer tanto para sair do lugar, como eu fiz.
Quando percebi o tamanho das minhas feridas elas já estavam tão fundas que até hoje, de verdade, me pego colando uns esparadrapos aqui e ali.
Não há nada de errado em mostrar que existe algo a ser aprendido, desenvolvido!
Afinal, estamos em constante evolução!
O que é errado é usar de uma fragilidade alheia para promoção própria…e que feio chega ser isso, não é mesmo?!
Você já havia pensado sobre isso?
Bom, histórias existem para nós escrevermos os finais …
Eu estou escrevendo o meu final (espero que ainda esteja longe da última página)…e que incrível está sendo trazer para mim a responsabilidade de escolher cada palavrinha desta história!
Não, definitivamente não foi fácil dar este passo e sair daquela confusão do autoferir-se que comentei!
Eu precisei de ousadia, uma plano e muita fé para acreditar que eu podia e, que acima de tudo, eu merecia.
Desta minha caminhada, nasceu o BE BOLD!
Desta minha decisão nasceu um plano de ação…
E, a partir da minha decisão de acreditar em mim, com minhas qualidade e defeitos, re-nasceu a Ellen de verdade, autêntica e corajosa para escrever esta carta para você!
Como é bom me permitir viver sendo somente Eu!
E com você? Como tem sido?
Será que não está na hora de estancar essas feridas, fazer um desenho colorido por cima e seguir?
Pense nisso, tá?
Se precisar de mim, sigo do lado de cá!
Com amor,
Ellen Rê Camargo
Idealizadora de @beboldup, especialista em planejamento e rotina que acredita no #sonheplanejerealize!
PS: Não poderia deixar de te lembrar que estou com uma turma aberta do Curso de Planejamento Pessoal Oficina de Sonhos…o objetivo desta carta não é divulgar o curso, por isso se quiser detalhes, você pode acessar aqui, quem sabe você não vem comigo trabalhar no seu plano de ação para sair do lugar! ♥︎
••• Esta CARTA ABERTA é parte de uma série de textos que escrevi sobre assuntos que estão na minha vida e coração! •••
Clique nos links para ler as outras cartas abertas que escrevi para você!
❥ CARTA ABERTA #1 | Meus DESAFIOS, na prática!
❥ CARTA ABERTA #2 | Sobre desapegar!