Resenha do livro “Em busca do tempo presente, vivendo a espiritualidade em sua vida diária”.
Sabe aqueles livros que você lê rapidinho, que são leves e que ao final você fica um pouco triste por ter acabado?
Assim é o último livro da querida Monja Kankyo Tannier: “Em Busca do Tempo Presente, vivendo a espiritualidade em sua vida diária” .
Eu me encantei pela leveza a qual a Monja Kankyo discorre sobre conceitos do budismo, meditação e vida no seu primeiro livro chamado a “Magia do Silêncio”.
Desde o primeiro livro para cá, entrei em um relacionamento sério com a monja!rs
Passei a seguí-la nas redes sociais, assistir entrevistas, dar like nos posts e a entender a vida “diferente” que ela leva. Digo diferente com aspas porque no meu imaginário um monge sempre estará meditando em um mosteiro no Japão ou Tibet, acordando cedíssimo e prestando serviços ao local e pessoas.
Bem, a realidade neste caso é outra!
A Monja Kankyo mora na França, é casada, alterna períodos morando na cidade e no mosteiro. Trabalha cuidando de cavalos maravilhosos, tem gatos, escreve livros, palestra e está na redes sociais!
Ahhhh paixão na certa… minha missão é “desmitificar” que é possível construir uma vida saudável e gentil sem viver em reclusão e ser feliz – me conectei com os pensamentos da pessoa certa, a já minha “amiga” Monja Kankyo Tannier.
Em Busca do Tempo Presente você pode acessar a cada capítulo uma visão de cenas da realidade mundana, que eu ou você vivemos em nossas vidas e que a Monja também experimenta. Uma super conexão das possibilidades de entendimento que espiritualidade é mais do que uma oração e que pode estar em todas as tarefas diárias.
Dois momentos do livro me pegaram em especial!
O primeiro deles é quando a Monja cita que se percebeu reclamando e raivosa com a tarefa de lavar verduras para o almoço!
A cena acontece quando ela, em meio a diversas atribuições e trabalhos que precisava conduzir e que de fato pareciam mais estratégicas do que a ocupação com árdua tarefa de lavar folhas em água gelada.
Mais rotina não há! E quantas vezes eu me peguei esbravejando internamente por quebrar um raciocínio e ir preparar o almoço para meu filho, quem nunca?
Espiritualidade na vida real e no momento presente!
Pois então, é neste momento que a “ativação” da espiritualidade faz mágica.
A Monja propõe o exercício da auto-observação e o “tratamento” da travessa ampliando o entendimento da situação.
Afinal, comer, alimentar a família ou a si mesma, saber que aquele alimento é vida nas suas mãos é mágico.
E eu fiz pessoalmente esse exercício (talvez você esteja fazendo aí também) e pensar assim mudou tudo.
O resultado é que rapidamente me senti grandiosa em poder parar meu trabalho e cuidar do meu almoço e filhote, agradeci por isso!
Chorei pela Brana!
Outro momento bem intenso do livro é um capítulo chamado “Brana depois da chuva”: a espiritualidade no limiar da morte e depois. Brana é uma égua que depois de anos de serviço, crias, aula e companhia certa começa a perder sua vitalidade, força muscular e com isso vem a decisão de “abreviar o sofrimento”…que momento.
E eu fico imaginando a potencia desta cena a mesma proporção do tamanhão de um cavalo.
Bom, entoando mantras e colocando flores a Monja acompanhou esse capítulo final da Brana.
Com toda delicadeza expõe seu pensamento sobre a espiritualidade de morte, sobre esse momento como ela classifica de uma brecha entre “espaço-tempo”, um local invisível no coração que abre espaço para pensamento sobre significado da vida, amor, finitude, muda a cor do local e faz tudo mudar de grandeza! Chorei… (como quase estou fazendo novamente agora!)
Ufa! Recompondo e seguimos escrevendo!
Delicadamente a cada capítulo temos uma posta de exercício “implementáveis” na rotina e dicas para fazer isso de forma simples.
Conexão, criar conexão, expandir a espiritualidade ver amor no outro!! Tudo isso, junto e misturado as letrinhas!
Eu escolhi registrar o exercício ao qual eu recebi como o mais puro, mais simples, mais impactante e talvez o mais difícil de se colocar em prática: sorrir, verdadeiramente, para tudo e todos!
Tente fazer esse exercício e veja como as vezes sorrimos por sorrir, sorrimos por agradar e descubra a quanto tempo você não sorri para você!
Uau!
OK! Entrei para missão: “por mais sorrisos verdadeiros!”
Nem preciso dizer que sim, eu recomendo a leitura!
E aí “Em Busca do Tempo Presente” ganhou status de mais um livro na minha cabeceira (meu Deus, quase uma biblioteca)!
E se você realmente se interessou (assim espero) pelo livro, algumas dicas:
- Vai bem uma espiadinha no livro? Logo abaixo você pode visualizar as primeiras páginas do livro via Amazon! 😉
- Instagram da Monja Kanlyo que sempre escreve em francês e inglês: @kankyotannier.
Fecho essa resenha com a chamada-chacoalhão final do livro:
“ Reencarne, p…! Volte já para seu corpo, agora!”
Monja Kankyo Tannier
Divirta-se com a leitura de “Em Busca do Tempo Presente”, um convite para se apossar do corpo, pensamentos primários da vida momento presente.
Amei, amei! ♥︎
#boaleitura
Com amor,
Ellen Camargo
Idealizadora de @beboldup, especialista em planejamento e rotina que acredita que é possível construir uma #vidacomsignificado e gentil!